quinta-feira, abril 30, 2015 6u495f

Professores estaduais em greve fazem assembleia geral esta tarde 5w521


Os professores da rede estadual de ensino, em greve há 20 dias, realizam uma assembleia geral nesta quinta-feira. A reunião acontece às 14h, em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Após a assembleia, os professores farão um ato público em defesa da educação pública de qualidade.

O encontro servirá para avaliar a paralisação em defesa do reajuste de 13,01% para toda a categoria e também faz parte do calendário da greve nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), dentro da 16ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. No dia 1º de maio, a categoria participado ato público junto às centrais sindicais pelo Dia do Trabalhador, no centro de Recife.

Na próxima segunda-feira, a corte do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) deve julgar a ilegalidade da paralisação. Desde o dia 20 de abril, o TJPE cobra uma multa diária de R$ 30 mil ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) pelo não retorno às atividades. No dia 15 deste mês, a Justiça determinou o fim da mobilização e e volta imediata às aulas.
Os trabalhadores cobram a aplicação do reajuste de 13,01% referente ao Piso Nacional dos Professores (13,01%) para todos os professores. Projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, no dia 31 de março, prevê o reajuste para menos de 10% da categoria.


Na ocasião, o diretor de Assuntos Educacionais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Heleno Araújo, repudiou a portaria emitida pelo Governo Estadual que determina a transferência de 15 professores em greve.

Para a procuradora do Ministério Público do Trabalho Melícia Mesel, os casos apresentados configuram situações de assédio moral. Já o promotor do Ministério Público de Pernambuco Marco Aurélio Farias afirmou que algumas situações podem ser enquadradas também como assédio institucional, ainda não contemplado no direito brasileiro. Essa hipótese ocorre quando a instituição não oferece meios como equipamentos e conhecimento para que o funcionário desempenhe adequadamente sua função, levando o trabalhador a um sofrimento intenso.

Diário de Pernambuco

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