quinta-feira, outubro 23, 2014 544w5v

Crise da água afronta a ciência brasileira, artigo de André Trigueiro h5nj

A cada novo dia de campanha eleitoral o Brasil tem menos água e menos floresta. E as prioridades continuam sendo outras.

Não foi por falta de aviso.

Além do seu incomensurável capital natural, o Brasil construiu ao longo do tempo um robusto estoque de conhecimento científico a respeito de seus biomas, ecossistemas e bacias hidrográficas.

Gente do calibre de José Lutzenberger, Augusto Ruschi e Aziz Ab’Saber (dentre tantos outros que descortinaram novos e importantes horizontes de investigação científica) revelaram que a natureza se comporta como um sofisticado sistema interligado, onde certos gêneros de intervenção, aparentemente inofensivos, podem causar gigantescos estragos.

Não fosse a genialidade e o respeito que impam a partir de seus trabalhos científicos, seriam massacrados pelos poderosos da época.

Não foram poucos os políticos inescrupulosos e empresários gananciosos que tentaram a todo custo “desconstruir” (para usar uma palavra da moda) suas reputações.

Deixaram um legado reconhecidamente importante que deveria inspirar uma nova ética no modelo de desenvolvimento, especialmente mais cuidado na forma como certas políticas públicas são concebidas e aplicadas.

Portanto, é curioso imaginar o que Lutz, Ruschi e Ab’Saber diriam hoje sobre essa crise hídrica sem precedentes na história do Brasil?

Em 1980, ao publicar o livro com o sugestivo título “O Fim do Futuro">Envolverde

Nenhum comentário: 5k2v1j

Postar um comentário 2qd37

Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.