quinta-feira, março 22, 2018 2c4s5f

Polícia Civil faz maior apreensão de maconha da história de Pernambuco 6w3o2o

Ao todo, foram apreendidos 1.275 kg de maconha em Carpina, na Zona da Mata de Pernambuco; 
Droga poderia render até R$ 10 milhões (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A apreensão de mais de uma tonelada maconha na quarta-feira (21) no município de Carpina, na Zona da Mata de Pernambuco, foi considerada a maior nos 200 anos de atuação da Polícia Civil no estado. Ao todo, foram 1.275 kg de droga prensada, quantia que poderia render R$ 1,5 milhão caso fosse comercializada do modo em que foi encontrada pelos policiais. Se a erva fosse fracionada para venda, a polícia estima R$ 10 milhões de lucro.

De acordo com a delegada Bárbara Fort, responsável pelas investigações, o homem de 29 anos preso durante a operação estava foragido da Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, há quatro anos. “Chegamos até ele em virtude da vida que ele levava, que não condizia com o salário que ele poderia ter”, explica, referindo-se a um carro de luxo utilizado pelo homem.

A abordagem policiail foi feita no momento em que o foragido circulava com o veículo. Ao constatarem que se tratava de um carro clonado, o homem foi encaminhado à delegacia. “Ele disse ter comprado em um aplicativo de vendas por R$ 20 mil”, alega Bárbara.


No momento em que os policiais detiveram o homem, também foram apreendidos R$ 500 e uma pistola. "Ele disse que recebeu a arma junto com a droga, mas não diz de quem ou para onde essa maconha iria. Acreditamos que ele é um grande distribuidor da região", pontua a delegada.

Na ocasião, o homem disse à Polícia Civil que havia que uma "pequena quantidade de maconha" em sua residência. A droga estava armazenada no quarto da filha dele, de três anos.

A esposa do homem também foi intimada e, à Polícia Civil, afirmou que a criança não dormia no quarto em que a droga estava guardada. O homem foi autuado e volta para o regime fechado, segundo a Polícia Civil. As investigações seguem em andamento.


“Estamos falando de tráfico de drogas, possível associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Vamos continuar trabalhando, de maneira sigilosa, para identificar de que forma esse dinheiro estava sendo ‘lavado’”, assegura a delegada.

A responsável pelas investigações informou que a Polícia Civil aguarda uma autorização judicial para incinerar a droga e confirma que a maconha não é proveniente de Pernambuco.

“Essa droga possivelmente veio do Paraguai, mas estamos apurando para saber realmente de onde ela veio e para onde poderia ir”, afirma. O motivo das cores dos tabletes também está sendo investigado pela corporação.

Por G1 PE

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