
“Enquanto os policiais fazem um cordão de isolamento para evitar que os manifestantes batam às portas ou nas vidraças do Planalto, os (poucos) políticos realmente dilmistas tentam neutralizar a base aliada e buscar um rumo para a presidente. Mas quem está no comando é Lula” – Eliane Cantanhêde, jornalista – Folha de S. Paulo, 21-06-2013.
Sentido da vida
“Segundo Manuel Castells, esses movimentos são mais voltados para explorar o sentido da vida do que para conquistar o Estado capitalista” – Fernando Gabeira, jornalista – O Estado de S. Paulo, 21-06-2013.
Busca do sentido
“Essa observação é, para mim, curiosa. Nos anos 60, alguns, como eu, transitaram do existencialismo para o marxismo. Agora, o existencialismo parece estar de volta. De novo, uma parcela da juventude sai em busca do sentido: conectar as mentes, criar significados, contestar o poder é a frase que Castells utilizou para sintetizar o programa dessas redes” – Fernando Gabeira, jornalista – O Estado de S. Paulo, 21-06-2013.
O Face funciona, já o Brasil...
“Eles são de uma geração analógica, e nossa revolução é digital. Eles não entenderam que a gente não precisa mais esperar quatro anos para dar nossa opinião nas urnas. A gente dá nossa opinião a hora que quiser, na internet. O Brasil não funciona, mas o Facebook funciona” – Douglas Agostinho Teodoro, 34 anos, fotógrafo – O Estado de S. Paulo, 21-06-2013.
Che... com skate
“Os caras esperavam uma revolução tipo Che Guevara, com um luta armada. Só que eu não carrego armas, só carrego o meu skate. Eles não têm a menor ideia do que está acontecendo, porque não sabem nem ligar o Facebook” – Douglas Agostinho Teodoro, 34 anos, fotógrafo – O Estado de S. Paulo, 21-06-2013.
Pós-Lula
“Existe uma ansiedade da juventude que está nas ruas de ser sujeito do processo histórico. É uma juventude pós-Lula, pós-Dilma. Uma juventude que foi beneficiada por avanços de um crescimento econômico, distribuição de renda. Portanto, se beneficiou por ganhos materiais que são históricos e relevantes. Mas eles querem mais. Não se satisfazem apenas com ganhos materiais. Querem participar do processo político” – Edinho Silva, presidente do PT-SP – O Estado de S. Paulo, 21-06-2013.
Lula
“Enquanto os policiais fazem um cordão de isolamento para evitar que os manifestantes batam às portas ou nas vidraças do Planalto, os (poucos) políticos realmente dilmistas tentam neutralizar a base aliada e buscar um rumo para a presidente. Mas quem está no comando é Lula” – Eliane Cantanhêde, jornalista – Folha de S. Paulo, 21-06-2013.
Mudez
“No dia em que o Brasil e Brasília protagonizaram os mais abrangentes protestos de rua das últimas décadas, a presidente da República ficou muda no Palácio do Planalto e o governador do Distrito Federal foi a um evento na Embaixada da França” – Fernando Rodrigues, jornalista – Folha de S. Paulo, 21-06-2013.
Epítome
“Dilma Rousseff e Agnelo Queiroz (PT) são o epítome dos governantes brasileiros. Resumem a perplexidade e falta de capacidade de liderança dos políticos de vários partidos diante do novo fenômeno de protestos sem líderes nem propostas definidas” – Fernando Rodrigues, jornalista – Folha de S. Paulo, 21-06-2013.
Orgasmo cívico
“Uma mobilização dessas reflete um fenômeno de sociedade, não evidente na véspera e de leitura difícil no ato. Produz uma grande exaltação, um orgasmo cívico. Depois tende a decair, deixando de herança uma geração militante que tenta dar alguma consequência política, organizativa ou até eleitoral à coisa, em geral com resultados aquém do esperado naquele grande momento” – Alfredo Sirkis, deputado federal (PV-RJ) – Folha de S. Paulo, 21-06-2013.
Vazio
“O Parlamento está desconsiderado, vazio. É um jogo de interesses regionais e partidários. Só podemos vencer isso com uma reforma política” – Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – ao descrever as causas que levam milhares às ruas e apontando três crises: a de representação política, a dos partidos e a do modo de vida da sociedade “consumista e predatória” – Zero Hora, 21-06-2013.
Anárquico
“É necessário que as lideranças dirijam o movimento. Um movimento sem direção pode se tornar anárquico. E um movimento anárquico pode ser cooptado pelo fascismo. A história mostra isso com o Mussolini e o Hitler” – Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – ao descrever as causas que levam milhares às ruas e apontando três crises: a de representação política, a dos partidos e a do modo de vida da sociedade “consumista e predatória” – Zero Hora, 21-06-2013.
Insurgência
“Nossas urgências não cabem só nos programas sociais. Isso traz insurgência de 500 mil pessoas” - Rodrigo Barcellos, do Bloco de Luta pelo Transporte Público, na reunião com Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – Zero Hora, 21-06-2013.
Ricos
“Um conhecido empresário gaúcho, proprietário ou sócio de inúmeras empresas, homem de sólido patrimônio pessoal e empresarial, ficou abismado quando no almoço em sua casa, segunda-feira ada, sua filha de 17 anos disse para ele que estava apressada porque precisava ir para o local das manifestações, fazia parte de um grupo que organizava os comícios. É incrível, até os ricos saíram para as ruas” – Paulo Sant’Ana, jornalista – Zero Hora, 21-06-2013.
Virtuosos
“Outro manifestante estava no meio da multidão que se aproximava com milhares de pessoas da Avenida Ipiranga, em Porto Alegre. De repente, caíram em cima dele três manifestantes que arrancaram de suas mãos o cigarro que fumava. E um dos manifestantes lhe disse: “Nosso movimento não permite que se fume durante as ações. Temos de transmitir só exemplos virtuosos” – Paulo Sant’Ana, jornalista – Zero Hora, 21-06-2013.
Elite?
“Assisti a uma interessante entrevista na televisão: a repórter perguntou a uma manifestante que estava no centro da eata o que fazia ali. Ela respondeu: “Eu mesmo não sei”. E a repórter insistiu: “Mas como você não sabe, se está no meio do povo" - Mariana Toledo, 27 anos, integrante do MPL – Valor, 21-06-2013.
Ameaça à democracia
“Pode ser um sinal de mudança com a chegada do Papa Francisco. A Rádio Vaticano abriu espaço para uma entrevista com Frei Betto. O brasileiro diz que o controle pela internet da vida privada nos EUA ameaça a democracia” – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 20-06-2013.
Imagina na Copa
“Três coisas das quais não vou sentir nenhuma saudade no Brasil: telefonia, internet e aeroportos” - Colin Udoh, jornalista nigeriano, que veio acompanhar a seleção de seu país na Copa das Confederações, sobre o país-sede da Copa de 2014 – O Globo, 20-06-2013.
Padre de eata
“Para quem anda com nostalgia de 1968, vale lembrar que ainda não apareceu nenhum “padre de eata”, criação imortal do Nelson Rodrigues para designar os sacerdotes que na época iam para as ruas engrossar as manifestações contra a ditadura. Machado de Assis diria: “Mudaram os padres ou mudaram as eatas?” –Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 20-06-2013.
Aliás...
“É também de Nelson Rodrigues uma frase que pode conformar Dilma: “A verdadeira apoteose é a vaia. Os iradores corrompem” – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 20-06-2013.
O que é isso, companheiro?
“Fernando Gabeira foi ontem a Porto Real, no Rio, fazer uma reportagem sobre o sistema de transporte de ônibus, que, na cidade, é gratuito. Só que o motorista, quando o viu fazendo perguntas aos ageiros, achou que ele era um assaltante”
Segue...
“Não teve conversa. Foi todo mundo para a delegacia. Mas, ainda bem, o delegado reconheceu Gabeira. A prefeita Cida, envergonhada, fez um pedido formal de desculpas” – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 20-06-2013.
“Segundo Manuel Castells, esses movimentos são mais voltados para explorar o sentido da vida do que para conquistar o Estado capitalista” – Fernando Gabeira, jornalista – O Estado de S. Paulo, 21-06-2013.
Busca do sentido
“Essa observação é, para mim, curiosa. Nos anos 60, alguns, como eu, transitaram do existencialismo para o marxismo. Agora, o existencialismo parece estar de volta. De novo, uma parcela da juventude sai em busca do sentido: conectar as mentes, criar significados, contestar o poder é a frase que Castells utilizou para sintetizar o programa dessas redes” – Fernando Gabeira, jornalista – O Estado de S. Paulo, 21-06-2013.
O Face funciona, já o Brasil...
“Eles são de uma geração analógica, e nossa revolução é digital. Eles não entenderam que a gente não precisa mais esperar quatro anos para dar nossa opinião nas urnas. A gente dá nossa opinião a hora que quiser, na internet. O Brasil não funciona, mas o Facebook funciona” – Douglas Agostinho Teodoro, 34 anos, fotógrafo – O Estado de S. Paulo, 21-06-2013.
Che... com skate
“Os caras esperavam uma revolução tipo Che Guevara, com um luta armada. Só que eu não carrego armas, só carrego o meu skate. Eles não têm a menor ideia do que está acontecendo, porque não sabem nem ligar o Facebook” – Douglas Agostinho Teodoro, 34 anos, fotógrafo – O Estado de S. Paulo, 21-06-2013.
Pós-Lula
“Existe uma ansiedade da juventude que está nas ruas de ser sujeito do processo histórico. É uma juventude pós-Lula, pós-Dilma. Uma juventude que foi beneficiada por avanços de um crescimento econômico, distribuição de renda. Portanto, se beneficiou por ganhos materiais que são históricos e relevantes. Mas eles querem mais. Não se satisfazem apenas com ganhos materiais. Querem participar do processo político” – Edinho Silva, presidente do PT-SP – O Estado de S. Paulo, 21-06-2013.
Lula
“Enquanto os policiais fazem um cordão de isolamento para evitar que os manifestantes batam às portas ou nas vidraças do Planalto, os (poucos) políticos realmente dilmistas tentam neutralizar a base aliada e buscar um rumo para a presidente. Mas quem está no comando é Lula” – Eliane Cantanhêde, jornalista – Folha de S. Paulo, 21-06-2013.
Mudez
“No dia em que o Brasil e Brasília protagonizaram os mais abrangentes protestos de rua das últimas décadas, a presidente da República ficou muda no Palácio do Planalto e o governador do Distrito Federal foi a um evento na Embaixada da França” – Fernando Rodrigues, jornalista – Folha de S. Paulo, 21-06-2013.
Epítome
“Dilma Rousseff e Agnelo Queiroz (PT) são o epítome dos governantes brasileiros. Resumem a perplexidade e falta de capacidade de liderança dos políticos de vários partidos diante do novo fenômeno de protestos sem líderes nem propostas definidas” – Fernando Rodrigues, jornalista – Folha de S. Paulo, 21-06-2013.
Orgasmo cívico
“Uma mobilização dessas reflete um fenômeno de sociedade, não evidente na véspera e de leitura difícil no ato. Produz uma grande exaltação, um orgasmo cívico. Depois tende a decair, deixando de herança uma geração militante que tenta dar alguma consequência política, organizativa ou até eleitoral à coisa, em geral com resultados aquém do esperado naquele grande momento” – Alfredo Sirkis, deputado federal (PV-RJ) – Folha de S. Paulo, 21-06-2013.
Vazio
“O Parlamento está desconsiderado, vazio. É um jogo de interesses regionais e partidários. Só podemos vencer isso com uma reforma política” – Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – ao descrever as causas que levam milhares às ruas e apontando três crises: a de representação política, a dos partidos e a do modo de vida da sociedade “consumista e predatória” – Zero Hora, 21-06-2013.
Anárquico
“É necessário que as lideranças dirijam o movimento. Um movimento sem direção pode se tornar anárquico. E um movimento anárquico pode ser cooptado pelo fascismo. A história mostra isso com o Mussolini e o Hitler” – Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – ao descrever as causas que levam milhares às ruas e apontando três crises: a de representação política, a dos partidos e a do modo de vida da sociedade “consumista e predatória” – Zero Hora, 21-06-2013.
Insurgência
“Nossas urgências não cabem só nos programas sociais. Isso traz insurgência de 500 mil pessoas” - Rodrigo Barcellos, do Bloco de Luta pelo Transporte Público, na reunião com Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – Zero Hora, 21-06-2013.
Ricos
“Um conhecido empresário gaúcho, proprietário ou sócio de inúmeras empresas, homem de sólido patrimônio pessoal e empresarial, ficou abismado quando no almoço em sua casa, segunda-feira ada, sua filha de 17 anos disse para ele que estava apressada porque precisava ir para o local das manifestações, fazia parte de um grupo que organizava os comícios. É incrível, até os ricos saíram para as ruas” – Paulo Sant’Ana, jornalista – Zero Hora, 21-06-2013.
Virtuosos
“Outro manifestante estava no meio da multidão que se aproximava com milhares de pessoas da Avenida Ipiranga, em Porto Alegre. De repente, caíram em cima dele três manifestantes que arrancaram de suas mãos o cigarro que fumava. E um dos manifestantes lhe disse: “Nosso movimento não permite que se fume durante as ações. Temos de transmitir só exemplos virtuosos” – Paulo Sant’Ana, jornalista – Zero Hora, 21-06-2013.
Elite?
“Assisti a uma interessante entrevista na televisão: a repórter perguntou a uma manifestante que estava no centro da eata o que fazia ali. Ela respondeu: “Eu mesmo não sei”. E a repórter insistiu: “Mas como você não sabe, se está no meio do povo" - Mariana Toledo, 27 anos, integrante do MPL – Valor, 21-06-2013.
Ameaça à democracia
“Pode ser um sinal de mudança com a chegada do Papa Francisco. A Rádio Vaticano abriu espaço para uma entrevista com Frei Betto. O brasileiro diz que o controle pela internet da vida privada nos EUA ameaça a democracia” – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 20-06-2013.
Imagina na Copa
“Três coisas das quais não vou sentir nenhuma saudade no Brasil: telefonia, internet e aeroportos” - Colin Udoh, jornalista nigeriano, que veio acompanhar a seleção de seu país na Copa das Confederações, sobre o país-sede da Copa de 2014 – O Globo, 20-06-2013.
Padre de eata
“Para quem anda com nostalgia de 1968, vale lembrar que ainda não apareceu nenhum “padre de eata”, criação imortal do Nelson Rodrigues para designar os sacerdotes que na época iam para as ruas engrossar as manifestações contra a ditadura. Machado de Assis diria: “Mudaram os padres ou mudaram as eatas?” –Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 20-06-2013.
Aliás...
“É também de Nelson Rodrigues uma frase que pode conformar Dilma: “A verdadeira apoteose é a vaia. Os iradores corrompem” – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 20-06-2013.
O que é isso, companheiro?
“Fernando Gabeira foi ontem a Porto Real, no Rio, fazer uma reportagem sobre o sistema de transporte de ônibus, que, na cidade, é gratuito. Só que o motorista, quando o viu fazendo perguntas aos ageiros, achou que ele era um assaltante”
Segue...
“Não teve conversa. Foi todo mundo para a delegacia. Mas, ainda bem, o delegado reconheceu Gabeira. A prefeita Cida, envergonhada, fez um pedido formal de desculpas” – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 20-06-2013.
Fonte: IHU - Instituto Humanitas Unisinos
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